Não cometa estes erros ao empreender

Ao dar os primeiros passos com um projeto é tão importante saber o que fazer quanto saber o que NÃO fazer. E, embora você possa pensar que muitas coisas são óbvias ou de senso comum, há outras que não são tão evidentes (pelo menos, no início). Mas estamos aqui para falar sobre elas: anote os erros mais comuns ao empreender (e como evitá-los).

1. Não estar ciente de suas limitações. Embora o conhecimento e a experiência sejam importantes, você também deve estar ciente de quais são suas limitações. Aceitá-las permitirá que você tome decisões melhores, como procurar ajuda de alguém que tenha controle sobre os assuntos que você não tem.
2. Precipitar-se. A impaciência para transformar um projeto em realidade é um dos principais motivos de fracasso. Mesmo que você esteja passando por um momento de plena confiança em suas habilidades pessoais (após um mestrado, por exemplo)… lamentamos dizer que você perceberá que ainda tem muito a aprender. Isso não deve desanimá-lo; pelo contrário: siga em frente, mas em um ritmo que lhe permita reagir a eventos imprevistos.
3. Não conhecer o mercado. Se você não analisou a concorrência e, o que é muito mais importante, seus clientes… esqueça um projeto com futuro. O mercado validará a sua ideia, portanto, você deve começar por aí: pergunte, investigue, faça enquetes e, se não houver interesse no que você está oferecendo, mude (ou abandone) antes que seja tarde demais.
4. Acreditar que a falta de recursos o impede de ter uma boa equipe. Nem todos os profissionais dos quais você precisa são remunerados: nessas etapas iniciais, você pode trocar recursos ou conhecimentos com pessoas que tenham as habilidades que você está procurando e assim poderá contar com os serviços delas. Esse mesmo método de “troca” funciona para a busca de especialistas ou assessores.
5. Atribuir incorretamente os cargos-chave do projeto. Pense nos perfis profissionais necessários para cada cargo e avalie as habilidades dos membros da sua equipe para que cada um ocupe a função que melhor se adapte às suas habilidades. 
6. Não ser flexível. É aconselhável traçar um plano, mas tentar segui-lo à risca fará com que você se frustre quando não conseguir cumpri-lo (e acredite, você não irá). Elabore um plano B, C e até D e permaneça aberto às mudanças: improvisar soluções criativas pode levar a transformações brilhantes!
7. Buscar financiamento nos lugares inadequados. A maioria dos empreendedores começa com crowdfunding, autofinanciamento ou pede ajuda de familiares e amigos (os famosos Friends, Family and Fools… ou Fans, como Adriana Tortajada nos contou em sua TalkX); isso é o mais adequado. Recorrer a bancos ou a capital de risco desde o início é a opção mais comprometedora, principalmente se esses recursos externos representarem de 30% a 40% do investimento; lembre-se de que o excesso de dívidas pode ocorrer mesmo que você consiga muitos usuários, uma vez que o cálculo entre o faturamento e o pagamento do empréstimo não for bem feito.
8. Apaixonar-se pelo seu projeto. Você deve estar disposto a pivotar, mudar de estratégia ou até mesmo abandonar sua ideia se perceber que não há público para ela. Seguir em frente a todo custo te fará perder seu tempo e seus recursos. 
9. Não saber como vender o produto ou serviço. O storytelling é tudo, não apenas quando se trata de organizar seu pitch para contá-lo aos investidores em potencial, mas também para criar uma narrativa que torne seu produto ou serviço conhecido pelos clientes em potencial. Se, além disso, o que você está propondo for muito novo ou envolver uma explicação complicada, a importância da comunicação adequada será multiplicada.
10. Não definir objetivos. Conhecer seus clientes o ajudará a ver até onde sua ideia pode chegar. Se trata de um projeto que resolve um problema do seu entorno ou é escalável? É de interesse global ou está restrito a um âmbito mais específico? Pense cuidadosamente sobre quem você está abordando e até onde pode chegar.
11. Definir um preço inadequado. Sabemos que essa é uma das maiores dores de cabeça para quem deseja empreender. Não há uma fórmula exata para isso: novamente, investigue o mercado, estude diferentes estratégias de preços e escolha a mais adequada para sua ideia.
12. Acreditar que você pode fazer tudo sem ajuda. Mesmo que você seja um solopreneur, apoie-se na comunidade se quiser que seu projeto vá adiante. Ela o ajudará nos momentos difíceis e o incentivará, lembrando-o de que a primeira coisa no empreendedorismo é o autocuidado.

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Fontes

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Foto de Vasilis Caravitis no Unsplash.